Estelionatários vendiam celulares pela internet, mas ao invés dos aparelhos enviavam tijolos
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- 20 de mar. de 2016
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Pai e três filhos foram presos na capital de São Paulo por policiais do Departamento de Repressão ao Crime Organizado do Amazonas e podem ser transferidos para Manaus; eles vendiam aparelhos eletrônicos na internet e no lugar enviavam aos consumidores pelos correios tijolos e garrafas PET
Manaus (AM), 20 de Março de 2016
KAMYLA GOMES
No lugar dos aparelhos, grupo criminoso entregava tijolos e garrafas aos clientes(Divulgação DRCO/PC-AM)
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), prendeu neste sábado (19), na cidade de São Paulo, quatro pessoas da mesma família envolvidas no crime de estelionato, praticado contra amazonenses.
O grupo vendia produtos eletrônicos pela internet, com valores entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Quando a embalagem chegava pelos correios, a surpresa infeliz: no lugar o cliente recebia um tijolo ou uma garrafa PET.
A polícia informou que as diligências no caso continuam. Conforme a investigação, os golpes da quadrilha eram praticados em várias partes do País e pelo menos mil pessoas foram vítimas do grupo. O prejuízo chega a R$ 1,5 milhão.
Darwin Rodrigues da Costa, 53, e seus três filhos - William Wender Aggio Costa, 18; Richard Aggio,20; e Henry Wender Aggio Costa, 22 - foram presos. De acordo com o diretor do DRCO, o delegado Rafael Allemand, a polícia está no rastro de mais um integrante da quadrilha.
“Eles anunciavam produtos eletrônicos em um site de vendas pela internet, que variavam de R$ 2 mil a R$3 mil, e, quando o produto chegava às residências dos compradores, continha na caixa tijolo ou garrafa com água”, disse Allemand.
Ainda segundo o diretor do DRCO, as investigações iniciaram no dia 2 de dezembro do ano passado, quando a quadrilha utilizou uma agência dos Correios na cidade de Manaus para realizar a entrega de tijolos.
“Eles vieram para Manaus no dia 2 de dezembro e voltaram para São Paulo no dia 12. Aqui, compraram e enviaram aproximadamente 500 tijolos para as vítimas. Os funcionários desconfiados, denunciaram o fato e passamos a investigar”, disse o delegado, acrescentando que nesses dias em Manaus, eles aplicaram diversos golpes.
A família segue presa em São Paulo, mas poderá ser transferida para Manaus.
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