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LINFOMA NÃO-HODGKIN: ENTENDA A DOENÇA DE EDSON CELULARI

  • http://dicascidade.com.br/saude-e-bem-estar/linfom
  • 28 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

LINFOMA NÃO-HODGKIN: ENTENDA A DOENÇA DE EDSON CELULARI


Apesar de não estar entre os tipos de câncer mais comuns, nesta semana, o linfoma não-Hodgkin (câncer no sistema linfático) chamou a atenção de todo o país. Isto porque na segunda-feira (20), o ator Edson Celulari revelou ao público que está enfrentando a doença. O tumor, aliás, é do mesmo tipo que afetou o ator Reynaldo Gianecchini, a autora Glória Perez e a presidente afastada Dilma Rousseff.

Estima-se que o linfoma não-Hodgkin tenha uma incidência de 20 casos por 100 mil habitantes nos Estados Unidos, resultando em aproximadamente 72 mil novos casos por ano. Os dados são da SEER, data base do governo americano.

Reynaldo Gianecchini, Glória Perez e Dilma Rousseff já tiveram o infoma não-Hodgkin

No Brasil, cerca de 10.240 pessoas serão diagnosticadas com esse tipo de linfoma em 2016, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência: 9,83 a cada 100 000 homens e 8,35 a cada 100 000 mulheres são afetados pela doença.


Mas quais as características desta doença? As células do sistema imune, os linfócitos, se tornam malignas e dão origem aos linfomas, que podem ser do tipo Hodgkin e não-Hodgkin. Os linfomas não-Hodgkin podem ser agressivos ou pouco agressivos. O fato curioso é que na maior parte dos casos não há causas que predispõem ao aparecimento dos linfomas.

“Em uma minoria dos casos, a doença se desenvolve em cenários mais específicos, como em pacientes em uso de drogas imunossupressoras, no pós-transplante ou em caso de algumas infecções”, explica o hematologista Phillip Scheinberg do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Os linfoma geralmente aparecem com o aumento dos linfonodos, também conhecidos como ínguas, que podem se manifestar na região do pescoço, axilas, tórax ou abdômen. Outros sintomas são febre, mal estar geral, sudorese e perda de peso. Menos comumente, eles podem afetar estruturas como pulmão, fígado, ossos, trato gastrointestinal e cérebro.


O tratamento varia de acordo com o grau de envolvimento pela doença e o seu comportamento (mais ou menos agressivo). Em algumas formas menos agressivas do não-Hodgkin é possível apenas observar. Já nas formas mais agressivas, sempre é requerido o tratamento inicial com quimioterapia. Drogas imunoterápicas e terapias-alvo estão entre as novidades da área.

Segundo o hematologista, outra curiosidade é que, infelizmente, não há como prevenir este tipo de câncer. “É preciso estar atento aos sintomas e procurar um médico para que possa ser realizada uma avaliação e a conduta mais indicada”, orienta.

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