'Ele é um bom menino', diz família de preso no AM em ação antiterror da PF
- http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/07/el
- 21 de jul. de 2016
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'Ele é um bom menino', diz família de preso no AM em ação antiterror da PF
Um dos suspeitos foi preso em Manaus durante operação da Polícia Federal. Professor e colegas falam que homem costumava falar de religião e conflitos.
Oziris Azevedo foi levado para Curitiba (Foto: Reprodução)
A família de um homem preso durante a operação antiterror Hashtag, da Polícia Federal, disse estar surpresa com a situação. Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, que também utiliza na internet o nome 'Ali Lundi', mora em Manaus e foi um dos presos na ação desencadeada em diferentes partes do país, nesta quinta-feira (20). Ao G1, um parente contou não acreditar nas acusações.
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A ação da PF visa prender suspeitos com potencial de envolvimento em planejamento de atentados durante os jogos olímpicos.
Um parente de Oziris disse ao G1 que a prisão ocorreu por volta de 4h, na casa onde vive com a família da esposa, na Zona Centro-Sul da capital. "A PF foi até a casa e realizou a prisão. Às 11h foi levado para Curitiba", disse o familiar que preferiu não se identificar.
Segundo o parente, Oziris Azevedo é casado há 4 anos e tem um filho. Ele trabalha como servidor temporário e auxiliar administrativo na Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e cursa, atualmente, ensino superior em uma faculdade particular da capital.
A família declarou estar surpresa e não acredita no envolvimento dele com o terrorismo. “A mulher dele só chora trancada dentro do quarto. A gente não acredita nisso. Ele é um bom menino. Eu não tinha tanto contato porque ele era muito na dele, trancado no quarto, trabalhando, estudando. Ele é uma pessoa muito tranquila", disse.
Questionado sobre o possível envolvimento dele em grupos terroristas, o parente se limitou a dizer que Ozíris "mantinha conversas com pessoas de outra língua". Disse ainda que ele divide a casa com a mulher, sogro, tios da esposa e o filho. Estudo O suspeito abandonou o curso de design da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) após frequentar aulas por cerca de 2 anos. Um ex-professor, que também não quis se identificar na reportagem, disse que Ozíris chegou a discutir religião durante as aulas.
Antigos colegas de classe do suspeito contaram que Ozíris era arredio e que costumava mandar e-mails sobre os conflitos
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